Juca Kfouri

Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

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Juca Kfouri
Descrição de chapéu Campeonato Brasileiro 2021

Brasileiro tem início com a maior rivalidade nacional da atualidade

Flamengo e Palmeiras se enfrentam com promessa de grande jogo pela rodada inaugural

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Talvez fosse o jogo para encerrar o primeiro e o segundo turnos.

Será o de abertura do Campeonato Brasileiro de 2021.

Jogo para ninguém botar defeito: o bicampeão brasileiro contra o campeão sul-americano, Flamengo x Palmeiras.

Com os paulistas mais descansados, se é que tem alguém descansado no maluco calendário a que todos são submetidos. Porque o alviverde se poupou na quinta-feira (27) e o Flamengo teve de garantir o primeiro lugar de seu grupo na Libertadores, embora de freio de mão puxado.

Nos últimos tempos, o Flamengo tem tido problemas nos duelos com o São Paulo, e o Palmeiras tem sofrido diante do Flamengo.

O empate será bem-vindo para Weverton e companhia, e uma vitória injetará otimismo precioso. A derrota, no entanto, poderá atormentar a vida de quem tem se revelado um lobo em pele de cordeiro, o treinador lusitano Abel Ferreira.

É claro que na Gávea nem se admite outro resultado que não a vitória no Maracanã, triste e, necessariamente, ainda deserto por causa da pandemia do coronavírus.

Enfim, começa o campeonato para os dois gigantes em busca do título.

para o Corinthians, o campeonato que começa contra o Atlético Goianiense é outro, o para não cair e contra o adversário também na Copa do Brasil, no meio da semana, também em Itaquera.

É o altíssimo preço pago pelo alvinegro pela gestão desastrosa, temerária e irresponsável do cartola Andrés Sanchez, dessas pragas que costumam desgraçar grandes clubes brasileiros, como o Vasco e o Cruzeiro, não por coincidência, nem por acaso, na segunda divisão nacional.

Dizem que o Campeonato Brasileiro sempre começa com ao menos 12 possíveis campeões. Não é verdade.

Este de 2021 tem no máximo cinco, e já está de ótimo tamanho, em ordem alfabética: Atlético Mineiro (médio), Flamengo (muito), Grêmio (menos), Palmeiras (bastante) e São Paulo (a conferir).

Atrapalhatórias

Absurdo constatar que as eliminatórias para a Copa do Qatar atrapalhem o Brasileirão logo de cara. Inadmissível manter o calendário de turno e returno entre as dez seleções para classificar as de sempre.

Em tempos de Covid-19, faria muito mais sentido montar dois grupos de cinco e classificar... os de sempre.

A CBF tem a Conmebol que merece, e os clubes brasileiros têm a CBF que merece.

E, por falar nela: o silêncio do secretário-menor sinaliza que a situação de Rogério Caboclo segue periclitante.

Libertadores pesada

Na terça-feira (1º), saberemos os confrontos das oitavas de final do torneio continental.

No pote dos primeiros colocados, seis clubes que ganharam juntos nove títulos. No dos segundos, cinco com nada menos que 17 títulos.

Por mera hipótese, quem se dará melhor no sorteio: o Palmeiras se pegar o River Plate ou o São Paulo se lhe couber o Argentinos Juniors? O Galo, primeiro na classificação geral, se tiver o Boca Juniors pela frente ou, de novo, o São Paulo se o adversário for o Barcelona de Guayaquil?

Impossível responder, até porque nem o Argentinos Juniors e muito menos o Barcelona serão rivais fáceis, assim como o Boca está longe de ser o que já foi.

Seis brasileiros, seis argentinos, dois paraguaios, um chileno e um equatoriano são os classificados, triste realidade para o outrora poderoso futebol uruguaio, cujos Peñarol e Nacional têm, juntos, oito títulos da Libertadores.

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