Juca Kfouri

Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

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Cova América e Eurocovid chegam na hora da decisão com promessa de bons jogos

Brasil perder para o Peru será surpresa tão grande como eliminação da França pela Suíça

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O placar agregado dos últimos quatro jogos oficiais entre Brasil e Peru, que farão as semifinais da Cova América nesta segunda-feira (5), revela vitória brasileira por 16 a 3.

Foram quatro vitórias seguidas, três no Brasil, duas pela Copa América de 2019, uma pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Qatar e a última por esta Cova América: 5 a 0, 3 a 1, 4 a 2, em Lima, e 4 a 0.

Perder hoje será uma surpresa tão grande como a eliminação da França pela Suíça na Eurocovid, embora o torneio europeu mostre um equilíbrio em alto nível que não se vê por aqui.

Lucas Paquetá, à esquerda, corre em comemoração de gol pela seleção brasileira. Ao lado, de braços abertos, está Neymar
Lucas Paquetá e Neymar comemoram gol do Brasil contra o Chile pela Copa América - Carl de Souza - 2.jul.21/AFP

Tanto que a surpreendente Dinamarca enfrentará a Inglaterra na quarta-feira (7), no santuário de Wembley, também pelas semifinais, assim como as gigantes Itália e Espanha jogarão no dia anterior, também em Londres.

Prestem atenção a rara leitora e o raro leitor que o jogo da seleção brasileira será às 20h, horário pouco usual, em dia pouco usual, em gramado sem condições de uso, razão pela qual no Engenhão, pois Nilton Santos não merece ter seu nome associado à situação tão precária.

Na noite seguinte, no Mané Garrincha, Argentina e Colômbia devem fazer jogo de melhor qualidade, principalmente porque Lionel Messi está decidido a ser campeão, fazendo golaços e dando passes preciosos para seus companheiros marcarem.

​Pintam duas finais interessantes, entre Brasil e Argentina e entre Itália e Inglaterra, apesar de, na capital inglesa, a decisão de mais fantasia ser entre Itália e Dinamarca.

A solução

Sabe o meio-campista que a seleção não tem? Talvez o Palmeiras o tenha: se chama Gustavo Scarpa.

E triste basquete

Quem gosta de basquete e viu que a seleção do Brasil iria jogar o Pré-Olímpico na Croácia nem se preocupou muito, certo de que os donos da casa seriam os classificados para ir a Tóquio.

Eis que os brasileiros surpreenderam ao atropelarem quem lhes apareceu pela frente, os croatas, inclusive, e foram disputar a vaga olímpica com a Alemanha.

Ora, a Alemanha até pode fazer um placar basquetebolístico contra o Brasil no futebol, mas, no jogo da bola ao cesto, não!

Tradição por tradição, a da seleção brasileira é muito maior: duas vezes campeã mundial, três bronzes olímpicos, 11° no ranking da FIBA.​

A Alemanha é a 23ª do ranking e sua maior conquista foi na Euro de 1993, quando sagrou-se campeã. O Brasil lutava por sua 16ª participação olímpica e a Alemanha pela 6ª.​

Vítor Benite, do Brasil, abre os braços para tentar marcar Maodo Lo, da Alemanha, que segura a bola
O alemão Maodo Lo (à dir.) é marcado por Vítor Benite durante a final do Pré-Olímpico da Croácia, entre Brasil x Alemanha - Antonio Bronic/Reuters

O que se viu na quadra de Split, porém, foi de doer.

Cada cesta era um parto, a fórceps.

Dois times tão nervosos e grosseiros que coube perguntar: por que queriam tanto ir ao Japão, ainda mais com a população japonesa rejeitando os Jogos e a irresponsabilidade de seus governantes e do COI?

Turismo não dará para fazer, porque a pandemia não descansa, e para virar saco de pancada melhor não ir.

Os brasileiros não irão.

Perderam de 75 a 64, placar de times de colégio, assim como perderam tempo os que viram o deprimente espetáculo que proporcionaram.

Que maldição é esta que pregaram sobre o Brasil?

PCO?

Bandidos do PCO agrediram manifestantes do PSDB. Quem são? São Pobres Coitados Opressores.

E quem promoveu quebra-quebra já protegidos pela escuridão, o que são?

São bandidos, covardes, fascistas, que não dão o ar de sua desgraça nas mortociatas, ou melhor, dão, mas em paz, porque os mesmos.

Por uma Frente Ampla, tão ampla, até doer!

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