Nos primeiros 25 minutos de jogo o América criou cinco chances claras para marcar contra o desnorteado São Paulo.
Bolas rentes às traves, na trave, defesa de Jandrei e, de repente, Luan se machuca para Patrick substituí-lo.
Num raro ataque tricolor, Patrick abriu o placar e o São Paulo segurou o resultado até o fim depois de quatro empates seguidos quando fez por vencer.
Futebol é assim. Além de estar pouco preocupado em ser justo, chega a ser cruel.
O que deveria ter sido 3 a 0 para os mineiros foi 1 a 0 para os paulistas.
Jovem Timão
Derrotar o Juventude, um dos lanternas do campeonato, em Itaquera com quase 35 mil torcedores, era o mínimo a se exigir do Corinthians.
Pois fez, como se diz, a lição de casa, ao vencer por 2 a 0 e com momentos de brilho como ainda não havia mostrado na temporada.
Produziu jogadas envolventes de pé e pé, triangulações insinuantes e ótimas participações de Adson, 21, Du Queiroz, 22 e Mantuan, 20, três mosqueteiros jovens para compensar o grupo veterano do time.
Há muito a melhorar ainda, como, por exemplo, acertar as finalizações entre as três traves. Das 13 que fez, apenas três acertaram o alvo, duas delas a rede, uma em cada tempo, no começo do primeiro e no fim do segundo. É pouco.
Santos heroico
O Santos pisou no Mineirão com time esfacelado por lesões e convocações da seleção sub-20 para enfrentar simplesmente o rico Atlético Mineiro, um dos favoritos ao título do Campeonato Brasileiro e, diante de mais de 26 mil torcedores, disposto a desfazer a má impressão deixada na derrota de 5 a 3 para o Fluminense.
Como se não bastasse, o Santos sofreu um gol aos 5 minutos de jogo e teve zagueiro expulso aos 12’ do segundo tempo.
Mesmo assim empatou e quase venceu, não fosse a trave já no derradeiro segundo do clássico.
Comportamento heroico.
Agudo Tostão
Ele fica bravo porque prefere não ser elogiado.
Mas em sua coluna dominical Tostão definiu dois personagens com a agudeza de Graciliano Ramos.
Escreveu que Kevin De Bruyne pode não ser o melhor jogador do mundo, mas é o mais completo.
E que Abel Ferreira é como Bernardinho, sempre em busca de mais.
Quem viu a entrevista do treinador palmeirense depois da goleada sobre o Botafogo ficou exatamente com essa impressão: a de que vencer é um compromisso pessoal que nunca o satisfaz porque o próximo jogo é o que interessa.
Abel contou que a mulher dele reclama de que a derrota o deixa muito mais triste do que a vitória o alegra.
Bernardinho sempre foi desse modo, até quando ganhava medalha de ouro olímpica, porque em seguida já tinha de planejar o torneio seguinte para honrar o ouro.
Pessoas assim podem até não ser felizes, mas são valiosas.
Tostão percebe como todos nós —e define como só ele é capaz.
NBA 5º
Que esta segunda-feira (13) seja de sorte ao Golden State Warriors, em San Francisco, contra o Boston Celtic, no quinto jogo da série para definir o campeão da NBA.
A disputa está empatada depois que Stephen Curry transformou o infernal ginásio do Boston, com quase 20 mil fanáticos, num imenso velório, ao marcar 43 pontos e conduzir seu time ao triunfo por 107 a 97, com sete cestas de três pontos em atuação épica, ele sim, o melhor e mais completo jogador de basquete do mundo. Com apenas 1,88m, deu-se ao luxo ainda por cima de pegar dez rebotes.
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