Julianna Sofia

Jornalista, secretária de Redação da Sucursal de Brasília.

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Previdência

Pobre agenda 15

Medidas econômicas perdem espaço com avanço da disputa eleitoral

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República - Sérgio Lima/AFP

Engodo ou não, a pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM) ao Palácio do Planalto, assim como a quimera eleitoral de Henrique Meirelles (Fazenda), vai empurrando para debaixo do tapete a pouco empolgante agenda 15 —reciclagem de medidas econômicas divulgada pós-fiasco da reforma Previdência.

Das iniciativas, ditas prioritárias, três com maior impacto sobre as contas fiscais do governo e que despertam algum entusiasmo nos agentes de mercado enfrentam forte resistência política e do corporativismo estatal: reoneração da folha, regulamentação do teto salarial do setor público e privatização da Eletrobras.

Em busca de anabolizar seu projeto político, o presidente da Câmara tende a focar propostas com apelo popular, e a tramitação das três medidas polêmicas ficará à mercê do humor eleitoral dos parlamentares. Maia vem emitindo sinais contraditórios sobre a agenda 15, que já classificou de “café requentado”, no entanto, prometeu dar seguimento.

Os deputados não conseguiram aprovar um simples regime de urgência para votar a reoneração da folha nesta semana, e o assunto deve ser discutido na próxima. Há sinalização de mudança expressiva no texto original, com ampliação dos setores que continuarão desonerados.

O pré-candidato demista anunciou que só tocará a regulação dos supersalários depois que o STF analisar o auxílio-moradia de juízes, julgamento que começa no dia 22.

A comissão que trata da privatização da Eletrobras não foi instalada na terça (6) por causa de uma manobra da disfuncional oposição. Políticos do Norte e Nordeste são contra a venda da estatal, pois acabará com seus feudos políticos. O clima refratário se estende ao TCU, que colocou uma lupa sobre o processo e cobra do governo informações. 

Em Nova York, Meirelles até tentou “vender” o Brasil, mas precisou gastar mais saliva dando explicações sobre a declaração eleitoreira de redução do preço dos combustíveis.

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