A alergia ao amendoim é diagnosticada nos primeiros anos de vida e persiste até a fase adulta. Nos EUA, o índice de mortalidade pela reação alérgica grave é baixo. A incidência dessa alergia alimentar é de 2% em crianças e 1% em adultos.
Na revista Jama desta semana novas diretrizes do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA são relatadas por Anna Volerman e Adam S. Cifu, da Universidade de Chicago (EUA).
Referem os autores que novas evidências sustentam a introdução precoce de alimentos alergênicos, em particular para a alergia ao amendoim.
Essa nova recomendação, dizem, é um exemplo de mudança baseada em robustas evidências. Anteriormente, a recomendação era postergar a introdução do amendoim no consumo alimentar.
Novos estudos mostraram que crianças que consumiram amendoim com idades entre 4 e 11 meses apresentaram menor prevalência de alergia aos 60 meses, em comparação com as que postergaram a introdução na alimentação para depois dos 60 meses.
Essa mudança teve por base resultados observados em dois países. Em Israel, a introdução e consumo regular de amendoim pelas crianças inicia-se ao redor dos 7 meses enquanto no Reino Unido o amendoim passa a ser oferecido às crianças após um ano de idade. Comparando com as crianças britânicas, a prevalência de alergia ao amendoim entre as crianças israelenses foi dez vezes menor.
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