Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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Julio Abramczyk

A importância da leitura da bula do remédio

É comum que os pacientes considerem suficiente só a orientação médica

A data de validade de um medicamento é quase sempre verificada pelo consumidor. A leitura da bula que acompanha obrigatoriamente o remédio, quase nunca.

Remédios espalhados
Muitos acham que as instruções do médico são suficientes - VlaDee/Fotolia/Folhapress

Geralmente pacientes consideram suficiente a orientação médica. Mas as “informações ao paciente” que constam nas bulas dos remédios por determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) merecem leitura atenta. 

A desatenção à bula talvez seja decorrente do tempo quando era mínimo seu conteúdo e tamanho das letras. Com a resolução 47/2009 da Anvisa foram estabelecidas regras para sua elaboração e atualização. O corpo do texto passou a ter tamanho compatível para uma boa leitura.

As bulas advertem sobre possíveis reações alérgicas ou colaterais a produtos da composição do medicamento.

Elas também alertam para interações do fármaco com alimentos e outros remédios. 

Isso é importante para pessoas com doença celíaca que precisam ter ciência da presença de glúten. 

O mesmo vale para a relação entre diabéticos e o açúcar. Ou para as demais substâncias presentes nos excipientes que são empregados como veículo para o princípio ativo da droga.

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