Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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Não é de hoje que as pessoas andam mal informadas sobre saúde

Há um século, pais resistiam em vacinar seus filhos contra a varíola nos EUA

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Há cem anos, em 1919, durante a epidemia de varíola em Granite City, Illinois, Estados Unidos, as escolas passaram a exigir certificado da aplicação da vacina para que os alunos frequentassem as aulas.

Muitos pais não concordaram e recorreram aos tribunais. Naquele ano, a decisão do Tribunal Superior de Illinois foi publicada na revista médica Jama, da Associação Médica Americana: "O direito de usufruir da escola e outros privilégios, reconhecido por nossas leis, deve ser usado e aproveitado desde que não exponha outras pessoas desnecessariamente a doenças perigosas ou contagiosas".

Neste mês de abril de 2019, também no Jama, Lawrence O. Gostin, da Universidade de Georgetown, Estados Unidos, assinala que das 2,6 milhões de mortes anuais no globo em decorrência de sarampo, a maioria ocorre em crianças não vacinadas por desinformação de seus pais.

A desinformação na área da saúde continua crescendo através das fontes digitais, como sites e correntes de WhatsApp, com efeitos adversos para a população, segundo pesquisadores do Centro de Inovação em Pesquisa da Saúde Ki Ka Sing, de Edmonton, Canadá.

O mundo online facilita o marketing direto de falsos especialistas ao consumidor, diz Paul W. Armstrong, do centro. E as aparentes "verdades alternativas" fazem as pessoas acreditar mais nos chás e garrafadas.

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