Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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A luta contra a hanseníase

Diagnóstico precoce possibilita a cura completa da doença, mas, se cuidado for adiado, danos a pele e nervos podem ocorrer

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Terminou no dia 1º de junho a 74ª Assembleia Mundial da Saúde, instalada em 24 de maio e realizada em formato virtual.

Em uma das sessões, foi lembrada por Yohei Sasakawa, Embaixador da Boa Vontade da OMS (Organização Mundial da Saúde) para Eliminação da Hanseníase, resolução adotada em assembleia, há 30 anos, convocando a colaboração mundial para eliminação da doença.

Também lembrou a participação, no Brasil, de ONGs como o Morhan (Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase), que completa neste domingo (6) 40 anos de fundação.

Segundo Sasakawa, atualmente o tratamento da hanseníase é eficaz com a poliquimioterapia. Com diagnóstico e tratamento precoces ela é completamente curável; mas, se o tratamento for adiado, sequelas e danos à pele e nervos podem ocorrer.

Pela Assembleia Mundial da Saúde de 1991, a eliminação da hanseníase como problema de saúde pública foi alcançada com sucesso em nível global no final do ano 2000.

Entretanto, informa Sasakawa, a cada ano cerca de 200 mil novos casos de hanseníase são notificados à OMS, com o Brasil respondendo por mais de 27,8 mil casos em 2019, o segundo maior número no mundo.

Especialmente agora, concluiu Yohei Sasakawa, durante a pandemia de Covid-19 é importante manter a luta contra a hanseníase, redobrando esforços para vencer uma doença que tem sido um inimigo comum da humanidade por milênios.

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