O diagnóstico precoce dos vários tipos de tumor e os novos medicamentos resultaram, nos últimos anos, em aumento na sobrevivência dos doentes portadores de câncer. Em grande parte dos casos por permitir a resolução do problema. Entretanto, muitos pacientes permanecem em tratamento por longo tempo, convivendo com os efeitos colaterais das terapias.
Em 2017, a WeCancer (uma startup) criou um aplicativo para uso nos celulares desses pacientes, colocando-os diretamente sob controle da equipe médica responsável pelo tratamento e gerenciamento dos sintomas, após as sessões de quimioterapia ou radioterapia, quando indicadas.
Esse controle com orientação à distância também colabora para evitar internações desnecessárias.
No caso de pacientes em tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) poderia evitar a demora na marcação de consultas de controle para doentes que estão distantes dos grandes centros, acelerando sob orientação médica a resolução de problemas.
Atualmente a WeCancer conta com 2.500 usuários e faz cerca de 800 atendimentos por mês.
A grande vantagem dos apps é o aperfeiçoamento constante de suas plataformas.
Recentemente, o Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) aprovou projeto que tem por objetivo acrescentar orientação preventiva do tratamento de paciente crônico, com ajuda de inteligência artificial, evitando internações desnecessárias e, assim, reduzindo custos para o paciente e para o governo.
O diretor-médico da WeCancer é o oncologista Tiago Jorge, o diretor-financeiro, Lorenzo Cartolano, e Cesar Filho é o diretor-executivo.
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