Estamos às vésperas da 26ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, com o tradicional desfile na avenida Paulista a realizar-se no próximo domingo (19).
O desfile vem acontecendo há 25 anos, com exceção dos dois últimos, quando foi suspenso pela pandemia. Em época de pandemia, as pessoas que não receberam as doses apropriadas das vacinas podem se envolver em riscos para a saúde ao participar desse aglomerado extraordinário de pessoas alegres.
Após um período de regressão de casos internados na rede particular, dados do Sindicato de Hospitais Privados relatam que quase a metade deles atualmente registra taxa de ocupação acima de 80%. Nos hospitais da rede municipal de São Paulo, dados oficiais de quarta-feira (15) referem que 136 pessoas estavam internadas em UTI Covid-19 e 201 pessoas, nas 24 horas anteriores, em leitos de enfermaria.
Esses dados sugerem que o retorno dos pacientes aos hospitais está relacionado à virose bem presente em nosso meio. A campanha de vacinação continua e deve ser aproveitada. Dessa forma, com a Parada e sem os necessários cuidados pessoais e a vacinação, sua incidência irá aumentar.
Entre os cuidados recomendados, está o mais abandonado, mais simples e mais apropriado para o controle da transmissão da virose em grande parte da população: o uso da máscara facial. Se um vizinho seu se negar a usar a máscara, pesquisas mostram que se apenas você usá-la, estará protegido de forma efetiva.
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