Maria Inês Dolci

Advogada especializada na área da defesa do consumidor.

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Maria Inês Dolci
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'Compro de quem faz' e 'eu que fiz' dão o tom dos pequenos empreendedores na internet

Todos precisam ter atividade profissional e renda, e sabemos como isso está cada vez mais difícil nos últimos anos

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Quem passa pelas ruas da cidade —de máscara, é claro—, fica triste ao notar quantas lojinhas de bairro fecharam as portas. Foram cafeterias, quitandas, lanchonetes e estabelecimentos de calçados, roupas, presentes e bombonieres. Para gerar trabalho e renda e não ficar somente nas mãos dos grandes conglomerados, podemos comprar de profissionais com negócios e produtos artesanais em grupos do Facebook e postagens do Instagram.

Há vários grupos do tipo ‘compro de quem faz’ ou ‘eu que fiz’. Por exemplo, os das minas de sampa e região; os de Rio de Janeiro, Curitiba, Rio Grande do Sul, os veganos etc. Pesquise e encontre fornecedoras e fornecedores de roupas, confeitaria, ilustrações e decoração.

Também são oferecidos serviços como tatuagem, massagem e personal organizers.

Além disso, no Facebook há uma área de Marketplace, mercado em que as pessoas vendem produtos novos e de segunda mão —móveis, calçados, roupas, eletroeletrônicos, carros e imóveis.

Obviamente, para itens com preços mais elevados, como carros, há muitos aspectos a considerar, como quitação de multas e de impostos, documentos que comprovem sua posse, questões de segurança e mecânica, informações sobre eventuais acidentes, recall.

Isso vale, também, para compra de apartamentos e terrenos. Mas, de modo geral, a transação é descomplicada, e os grupos dão mais segurança ao negócio.

Um lembrete: no caso de compras entre pessoas físicas, não se aplica o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Logo, tudo deve ficar bem acertado entre vendedor e comprador.

Os jovens, com milhões de horas de acesso a redes sociais, conhecem mais estas oportunidades. Por isso, se quiser seguir estas dicas, converse com filhos, sobrinhos e netos. Veja também as opiniões de quem já comprou desta forma.

Outra possibilidade é localizar prestadores dos mais diversos serviços em grupos. Com milhares de membros, há, por exemplo, o Dicas de Perdizes, voltado à Região Oeste do município de São Paulo; o Moradores do Flamengo, Catete, Laranjeiras e Botafogo, no Rio de Janeiro, e o grupo de compra e venda Brick de Porto Alegre e Região.

E podemos aproveitar para consultar boas fontes de informações sobre combate ao coronavírus, vacinação, zeladoria, processos seletivos e doações nas páginas das prefeituras no Instagram.

Muitos consumidores são defensores da diversidade em todos os aspectos, mas se esquecem de que todas, todos e todxs precisam ter atividade profissional e renda. Sabemos como isso está cada vez mais difícil nos últimos anos, o que se agravou com a pandemia de coronavírus. Então, vamos dar chance aos pequenos empreendedores.

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