O valor da compensação paga aos municípios onde há mineração (CFEM) subiu 2,1% e chegou a R$ 1,83 bilhão em 2017. É a segunda alta seguida.
O aumento foi influenciado pela arrecadação de Parauapebas (PA), onde a Vale extrai minério de ferro. O montante recebido pela cidade cresceu 41% em 2017, e representou 22% do CFEM pago no país.
"Houve mais volume produzido na região, além da recuperação do preço internacional do ferro [de US$ 58 em 2016 a US$ 73 em 2017, na média]", diz Cíntia Rodrigues, gerente de pesquisa do Ibram (instituto de mineração).
Mariana (MG) teve, em dois anos, queda de 37% no montante recebido. Outras cidades do Estado também tiveram retração porque extraem minério de baixa concentração e em volume decrescente, segundo Rodrigues.
Com a mudança no cálculo das alíquotas dos royalties, sancionada em dezembro, estima-se que as mineradoras desembolsem contribuições maiores em 2018.
"Ainda não vimos os reais efeitos da nova regra. Há risco de judicialização por parte das mineradoras", afirma Valdir Farias, diretor-executivo da consultoria Fioito.
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