A volatilidade recente do câmbio e da Bolsa é similar àquela observada nas eleições de 2002, embora o dólar tenha subido mais quando Lula (PT) foi eleito para seu primeiro mandato, diz Marcel Balassiano, pesquisador do IBRE FGV.
Nas outras disputas ao Planalto, não havia tanta incerteza quanto aos rumos da política econômica, diz ele.
“Em 2014, os candidatos eram mais conhecidos”, afirma Balassiano.
A recuperação lenta da economia após a recessão de 2015 e 2016, e o déficit público atual diferenciam os dois cenários. “A insegurança daquele pleito estava ligada ao risco de o PT romper com a política econômica do governo FHC, o que não aconteceu”.
Balassiano considerou em seu estudo o período do início de cada ano até o dia 13 de setembro, exceto em 2018, em que a data final foi o dia 11.
“O aumento do dólar de R$ 3,20 para R$ 3,50 foi causado por fatores externos, mas a subida recente, para além de quatro reais, é reflexo da dificuldade das candidaturas pró-reformas decolarem”, afirma o pesquisador sênior.
“Mudanças nas regras da Previdência são urgentes, assim como a simplificação do sistema tributário”.
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