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Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.

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Maioria dos desempregados aceitaria salário menor, dizem consultorias

Empresas de recrutamento apontam visão de longo prazo e fim de reservas financeiras como causas

Maria Cristina Frias
Cartaz com anúncio de vagas de emprego
Índice de executivos que aceitaram baixar seus salários em 30% ou mais subiu nos últimos dois anos - Danilo Verpa - 29.jun.2016/Folhapress

Cerca de 86% dos desempregados aceitariam um salário menor que o do seu último emprego, de acordo com a consultoria Robert Half.

“A tendência é priorizar a carreira de longo prazo em detrimento do salário”, diz a gerente sênior Maria Sartori.

Foram entrevistados 1.161 profissionais com mais de 25 anos e formação superior.

O tempo de afastamento também é determinante na decisão, segundo Ricardo Basaglia, diretor executivo da Page Personnel. “À medida que a espera se prolonga, a pressão financeira aumenta”, afirma.

Nas contratações de executivos feitas pela consultoria Fesa, 8% deles aceitaram baixar seus salários em 30% ou mais. Em 2016, eram 2%.

“Antes da crise econômica, havia um quadro de inflação salarial. Essa diminuição pode ser vista como um movimento de ajuste”, diz o CEO Carlos Guilherme Nosé.

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