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Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.

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Custo leva grifes médias a trocarem lojas de shoppings por pontos na rua

Maria Cristina Frias

As redes de vestuário de médio porte têm buscado reduzir a quantidade de lojas em shoppings e buscado abrir pontos nas ruas para reduzir seus custos, de acordo com empresários consultados pela coluna.

É o caso da TNG, que tem hoje 80% de seus 182 pontos de venda localizados em centros comerciais. A grife pretende reduzir essa parcela para 60% em 2019.

Corredores de shopping center em São Paulo - Eduardo Knapp - 8.mai.17/Folhapress

“Temos reduzido a área das lojas e fechado as menos rentáveis para reabri-las em ruas, principalmente em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba”, diz o CEO, Tito Bessa Jr.

“O preço de um local de 100 m² em um shopping grande chega a R$ 50 mil ao mês. Migrei dez lojas para pontos fora dos empreendimentos e pago agora R$ 10 mil mensais por loja. Cai a receita, mas o custo-benefício é bom”, afirma.

“Os contratos são leoninos e temos visto a rentabilidade das lojas satélites em queda. Isso tornou a mudança para as ruas mais frequente”, diz o presidente do Sindivestuário (do setor), Ronald Masijah.

“A estagnação do varejo e os alugueis altos nos levaram a mudar a estratégia. Tínhamos 25 pontos em shoppings, agora são 17 e quatro unidades em ruas”, afirma Alberto Hiar, da Cavalera.

“Os casos têm sido pontuais, não vemos uma tendência de mudança. Os shoppings têm renegociado preços”, diz Luíz Idelfonso, diretor da Alshop (de lojistas de shoppings).

Leia a coluna completa aqui.

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