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Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.

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Dobra o fechamento de empresas de óleo, gás e energia, diz consultoria

Alta concorrência leva empresários a desistir do negócio, diz presidente da Fecombustíveis

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O número de encerramentos de empresas ligadas aos setores de óleo, gás, energia e saneamento cresceu 115% no acumulado dos últimos 12 meses até agosto, segundo a consultoria de tecnologia e análise de dados Neoway.

Foram 11,2 mil CNPJs encerrados no período. O volume de aberturas também subiu, mas em ritmo menor, cerca de 15%. O saldo se mantém positivo desde 2014.

Posto de combustível
Postos de combustíveis têm tido movimentação intensa no último ano, segundo Paulo Miranda Soares, presidente da Fecombustíveis (federação do setor). - Zanone Fraissat - 5.jun.18/Folhapress

Aproximadamente 40% da amostra é composta por postos de combustível, ramo que tem tido uma movimentação intensa neste último ano, segundo Paulo Miranda Soares, presidente da Fecombustíveis (federação do setor).

Uma parte das baixas ocorre devido a um rodízio, com estabelecimentos que trocam de mãos, mas a alta concorrência tem levado empresários a desistir do negócio, afirma o executivo.

“Há uma redução nas margens de lucro, que na média nacional estão em 12%, mas em algumas capitais chegam a 6%. Muitos donos sentem que não compensa manter o posto e decidem colocar outra atividade no local”, diz ele.

A maioria dos encerramentos ocorre com empresas menores que não estão ligadas a atividades como perfuração de poços ou sísmica, segundo Telmo Ghiorzi, diretor da Abespetro (de prestadoras de serviço à cadeia de petróleo).

“Companhias grandes em geral não fecham as portas, mas fazem ajustes e demitem.”

Os casos de fechamento das empresas maiores estão associados a fusões e aquisições, afirma Ghiorzi.

 

Ares modernos

O hospital gaúcho Moinhos de Vento investirá R$ 70 milhões entre o fim de 2018 e o próximo ano. Metade dos recursos são da própria instituição, que não tem fins lucrativos, e o restante será financiado.

Cerca de R$ 15 milhões serão destinados a criação de uma emergência pediátrica. 

O hospital também planeja adquirir novos equipamentos. Serão R$ 17 milhões em máquinas como um tomógrafo de baixa radiação. “Ele é mais adequado para a realização de exames em crianças”, diz o superintendente executivo Mohamed Parrini.

A abertura de uma central de materiais esterilizados demandará  R$ 6 milhões. O restante será investido na infraestrutura.

A instituição planeja também passar a oferecer cursos de mestrado e doutorado no seu núcleo de pós-graduação. “A academia está muito presa à universidade pública”, diz.

R$ 744 milhões
foi o faturamento em 2017

4.311
são os funcionários

 

Aos candidatos
Claudia Cohn, presidente da Abramed

A indicação de profissionais técnicos para a direção da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da ANS (Agência Nacional de Saúde) é uma das demandas do setor de medicina diagnóstica aos presidenciáveis.

“Para que a revisão dos regulamentos siga critérios técnicos, precisamos de profissionais competentes nesses órgãos”, afirma Claudia Cohn, presidente do conselho da Abramed (do setor).

Uma das resoluções que o segmento planeja discutir é a 25/2001 da Anvisa, que determina a readequação de equipamentos para transferências entre instituições.

A exigência poderia ser flexibilizada quando há cessão dentro do mesmo grupo empresarial, diz Claudia. “Nosso receio é que as companhias deixem de renovar e o parque seja sucateado.” 


Demandas das empresas de medicina diagnóstica aos candidatos

  • Aprovar projeto de lei que regula a prestação de serviços de medicina diagnóstica por pessoas jurídicas;
  • Eliminar sobreposições nas fiscalizações das vigilâncias sanitárias municipais, estaduais e federais

R$ 35,4 bilhões
foi o faturamento do setor 

241.931
foram empregos diretos

2 bilhões
total de exames realizados

29 milhões
total de pacientes atendidos

Fonte: Abramed. Dados de 2017

 

Logística de remédio

A receita das distribuidoras que atendem a farmácias independentes subiu 9,7% no acumulado deste ano até agosto, em relação ao mesmo período de 2017, segundo a Abradilan (do setor) e a Iqvia, que audita o mercado.

O faturamento do segmento com vendas foi de R$ 3,8 bilhões nos oito primeiros meses de 2018.

O crescimento em agosto foi de 9,2% na comparação anual, ritmo um ponto acima do observado no primeiro semestre. A alta de volume no mês foi de 7%, de acordo com o levantamento.

A categoria de medicamentos genéricos é a que representa a maior parcela das vendas das empresas do ramo, com 42,6%.

 

Homeopatia O laboratório Boiron vai abrir em São Paulo sua primeira farmácia fora da França. Até então, os itens eram vendidos em drogarias.

Franquias A rede americana Pizza Studio abrirá quatro unidades no Brasil ainda em 2018. São quatro no país atualmente.

Saúde Dos 10 tratamentos oncológicos mais entregues nos últimos 12 meses, 5 são para câncer de mama, diz a ePharma, que gere prescrições para planos de saúde.

 

com Felipe Gutierrez, Igor Utsumi, Ivan Martínez-Vargas e Diana Lott

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