Mirian Goldenberg

Antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é autora de "A Invenção de uma Bela Velhice"

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Mirian Goldenberg

As sete atitudes positivas para uma vida melhor

É preciso curar o medo e alimentar a alegria

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Há um ano venho sofrendo com ansiedade, insônia e distúrbios gastrointestinais. Fui a quatro médicos diferentes: todos deram o mesmo diagnóstico e tratamento. Apesar da insegurança e medo que essa situação provoca, aprendi a praticar sete atitudes muito positivas para a minha vida.

1. Cuidar da saúde: é necessário ter tempo, dinheiro e atenção com a saúde do corpo e da alma. Descobri que a saúde é o meu bem mais precioso;

2. Valorizar o tempo: usar o tempo e colocar o foco naquilo que dá significado à vida. No meu caso: escrever e aprender a viver com meus amigos nonagenários;

3. Priorizar o projeto de vida: focar naquilo que pode fazer diferença no mundo. Meu projeto: continuar a pesquisar e escrever sobre envelhecimento e felicidade;

4. Dizer não: evitar o que provoca doença, preocupação e desperdício de tempo. Foi o mais difícil, mas tive coragem de dizer não a todos os convites para eventos sociais e festas de casamento;

A colunista Mirian Goldenberg e o médico Nobolo Mori, de 96 anos
Mirian Goldenberg e o médico Nobolo Mori, de 96 anos - Arquivo pessoal

5. Faxinar a casa e a vida: deletar tudo o que é desnecessário, destrutivo e tóxico. Doei roupas, sapatos, livros; saí dos grupos de WhatsApp e me afastei de pessoas que sugavam a minha energia, saúde e alegria, os vampiros emocionais;

6. Agradecer à vida: ter gratidão por tudo o que acontece, inclusive pelas dificuldades. Em um ano de muito sofrimento, descobri que tenho amores e amigos maravilhosos e coragem para enfrentar os desafios que a vida me colocou;

7. Alimentar a alegria: saborear o tempo presente, prestar atenção às pequenas coisas que fazem bem ao corpo e à alma. Adotei as ideias de joy, enjoy, joie de vivre: apreciar a vida, ter alegria de viver, entusiasmo pela vida.

Pode parecer meio Pollyanna, mas curar o medo e alimentar a alegria são os meus projetos para 2020. Termino com o mantra que aprendi com meu querido amigo doutor Nobolo Mori, de 96 anos: Arigatou. Arigatou. Arigatou.

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