É uma delícia ouvir das minhas leitoras: “A sua coluna na Folha é libertadora”. Elas contam as transformações que os meus textos provocaram em suas vidas: mudaram de profissão, se separaram, começaram uma faculdade, fizeram a faxina existencial e deletaram os vampiros das suas vidas, investiram energia, tempo e dinheiro em um novo projeto, passaram a dançar e rir mais, sair e viajar com as amigas etc.
Fico emocionada quando dizem: “O que você escreve mudou a minha vida”.
Nesses momentos, sinto que o meu projeto de vida tem significado e que a minha pesquisa sobre envelhecimento e felicidade tem impacto na vida das mulheres.
Mas não são só as mulheres que dizem que os meus textos sobre sexo e velhofobia são libertadores. Os homens falam o mesmo, o que me deixa ainda mais feliz, pois sei que muita gente pensa que só escrevo para as mulheres.
Não é verdade, escrevo para homens e mulheres de todas as idades. Mas escrevo, principalmente, para mim.
Com “Liberdade, Felicidade e Foda-se!” ouvi de muitos homens: “O livro é libertador”. Eles gostaram da ideia de ligar o botão lúdico e libertador, de fazer a faxina para eliminar os parasitas e de dizer não para tudo o que não querem mais nas suas vidas.
Após a viralização do meu TED “A invenção de uma bela velhice”, sempre escuto: “É libertador aprender a dizer não e ligar o botão”.
Talvez por isso, o vídeo no YouTube tenha mais de 1 milhão e 142 mil visualizações.
Uma atriz de 43 anos disse: “O seu TED mudou a minha vida. Descobri que não sou uma fracassada por ter pânico de envelhecer, vergonha do meu corpo, medo do ódio generalizado e frustração por não ser mais livre e feliz. Aprendi que preciso ter a coragem de dizer não e não me preocupar tanto com o que os outros pensam e querem de mim. Só assim vou conseguir ser eu mesma”.
Você também acha libertador dizer não e ligar o botão?
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