
Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.
'Nem Dilma nem Aécio, temos que ser minimamente coerentes', diz Erundina
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), uma das coordenadoras da campanha de Marina Silva à Presidência, defende que o PSB libere o voto de seus filiados no segundo turno das eleições. O partido deliberará sobre o tema ainda nesta semana, mas Marina já sinalizou que pode declarar apoio ao tucano Aécio Neves.
"Há grupos no partido que querem Aécio Neves, outros que pretendem apoiar a Dilma [Rousseff]. Tomar uma posição única seria ruim, dividiria o partido. O melhor seria liberar para que cada militante, filiado ou dirigente, possa tomar a sua decisão", afirma a ex-prefeita de São Paulo.
Caso a ideia vingue, Erundina já tomou a sua: não vai declarar voto nem no tucano nem na petista.
"Nem Aécio nem Dilma. Nós não dissemos o tempo inteiro, na campanha, que queríamos mudança? Não propúnhamos o tempo inteiro o fim da polarização? Se nós apoiarmos um dos polos, não vamos justamente fortalecer um dos polos e, portanto, justamente a polarização que combatemos?", questiona a socialista.
"Nós temos que ser minimamente coerentes. Sem o que, não vale a pena", finaliza ela.
Jorge Araújo - 19.set.2014/Folhapress | ||
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Luiza Erundina (dir.) participa de campanha ao lado de Marina Silva, em São Bernardo do Campo |
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