A defesa do ex-ministro José Dirceu abriu negociação com a Justiça para que ele comece a cumprir a pena em Brasília e para que não tenha que viajar a Curitiba para devolver a tornozeleira que usa desde que saiu da cadeia, em maio do ano passado.
Já estaria praticamente definido que o petista ficará no complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Falta agora saber como entregará o equipamento, que até hoje permitiu à polícia monitorar seus movimentos.
A rigor, depois da expedição do mandado de prisão, ele teria que ser levado pela Polícia Federal a Curitiba para ser apresentado às autoridades, quando então deixaria a tornozeleira nas mãos das autoridades do Estado, onde ela foi instalada quando ele saiu da prisão. Depois disso, retornaria a Brasília.
As tratativas entre advogados e autoridades tentam evitar a viagem.
Dirceu foi solto em 2017 por meio de habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A corte decidiu que ele deveria aguardar em liberdade pelo julgamento de recursos que havia apresentado ao TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).
Na ocasião, o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou que ele ficasse em Brasília usando a tornozeleira.
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