O Conpresp, órgão municipal de patrimônio, recebeu em junho moradores de Perus, zona norte de SP, que reivindicam a instalação de um centro cultural em uma fábrica de concreto inativa da região. Na ocasião, ocorria a votação de um plano de conservação do bem tombado, encomendado pelo proprietário após denúncia do Ministério Público. O projeto foi aprovado.
TIRA MANCHAS
O grupo afirmou que o local é usado hoje como terreno de paintball (combate com armas que disparam bolas de tinta) e que a Polícia Militar realiza treinamentos no espaço. Segundo eles, a prática seria uma violência dupla — física, por degradar o imóvel, e simbólica, pois representaria a violência policial supostamente sofrida pela comunidade do entorno.
CALMA, GENTE
A conselheira Mariana Rolim, diretora do Departamento do Patrimônio Histórico da prefeitura, causou forte reação dos moradores ao afirmar que o órgão estava ciente do uso e considerou que ele não causava prejuízo ao bem. O conselho se comprometeu a visitar o local.
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