A revelação de que sua filha, Veronica Serra, administrava contas secretas na Suíça abalou ainda mais o senador José Serra (PSDB-SP), que já estava recluso desde que surgiram as primeiras notícias sobre a referência a seu nome em delações da Odebrecht.
BAIXO ASTRAL
Documentos enviados ao Brasil pela Suíça mostram que ela administrava uma conta que recebeu depósitos de R$ 1,78 milhão.
O dinheiro foi depositado por uma empresa offshore que tem entre seus procuradores um lobista da Alstom, José Amaro Pinto Ramos. A multinacional francesa está envolvida em uma série de processos relacionados ao Metrô de São Paulo.
O mesmo grupo de documentos reforça suspeitas de caixa dois na campanha do tucano ao governo de São Paulo, em 2006.
A investigação sobre Serra está no STF (Supremo Tribunal Federal), mas a PGR (Procuradoria-Geral da República) pede que o inquérito seja remetido à Justiça Federal de São Paulo, já que os fatos não se referem ao mandato de senador.
Segundo a procuradora-geral Raquel Dodge, os novos documentos abrem espaço para continuidade das investigações.
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