Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Enfim separadas

Pais conseguem segurar no colo gêmeas que nasceram unidas pela cabeça

Pais posam com as gêmeas siamesas após cirurgia que as separou
Pais posam com as gêmeas siamesas após cirurgia que as separou - Acervo Pessoal

Após uma cirurgia concluída no domingo (28) que durou mais de 14 horas, os pais das gêmeas siamesas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, 2, que nasceram unidas pela cabeça, conseguiram segura-las no colo. 

Essa foi a quinta e última cirurgia que isolou uma menina da outra. O procedimento foi realizado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. 

O caso é único na história da medicina brasileira. A família das gêmeas, que é de Patacas, distrito de Aquiraz (CE), está em Ribeirão Preto desde fevereiro, mês em que ocorreu a primeira cirurgia. A mudança ocorreu para dar mais conforto a todos e evitar deslocamentos aéreos.

A primeira cirurgia foi realizada em 17 de fevereiro e, assim como a segunda, feita três meses depois, foi bem-sucedida.

Em agosto, foi a vez do terceiro procedimento, um dos mais complexos da série, que deixou os cérebros praticamente separados. Só na parte neurológica, a operação durou cerca de sete horas e mobilizou 25 pessoas.

No mesmo mês, passaram por um novo procedimento preparatório, com a implantação de expansores subcutâneos para dar elasticidade à pele. O valor de uma cirurgia como essa é calculado em US$ 2,5 milhões (R$ 9,1 milhões) na rede privada dos EUA. Na rede pública, como é o caso das meninas, o custo é menor.

 

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