A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve o sigilo das informações do celular de Francisco de Assis e Silva, ex-diretor jurídico da J&F, grupo de empresas como a Friboi e a JBS.
A magistrada rejeitou pedido feito pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) para acessar os dados do telefone do executivo. Ela alegou a preservação do “sigilo profissional”, garantido por lei aos advogados, para justificar a decisão.
O MPF-DF investiga atuação do ex-procurador Marcello Miller, que, de acordo com a apuração, era membro do Ministério Público Federal ao mesmo tempo em que orientava o grupo J&F.
A quebra de sigilo das informações contidas no telefone serviria para provar essa relação.
O MPF-DF afirma que a negociação com Miller foi feita por Assis e que assessoria técnica prestada pelo ex-procurador aos executivos da J&F teria custado R$ 700 mil.
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