As declarações do diretor de teatro Roberto Alvim sobre lançar um banco de dados de artistas conservadores para “criar uma máquina de guerra cultural” no país alarmaram o setor. Apoiador de Bolsonaro, ele será o novo diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte.
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“Isso é perseguição política e religiosa. É a construção de um pensamento único que vai na contramão da democracia”, diz Rudifran Pompeu, presidente da Cooperativa Paulista de Teatro.
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“Antes de entrar no governo ele já está cometendo discriminação, incitação ao ódio e propondo projetos sectários e segregadores”, diz Gabriel Paiva, presidente da APTI (Associação de Produtores Teatrais Independentes).
MAL-ENTENDIDO
Alvim voltou às redes para esclarecer que não se referiu “a orientações ideológicas, muito menos partidárias”. “O que estou propondo é um renascimento da arte e da cultura nacionais a partir da redescoberta dos clássicos. Fazer do palco palanque ideológico é justamente o avesso desta proposta.”
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