Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Mudança da Ancine custará caro aos cofres públicos

Cada servidor deslocado de cidade terá direito a receber até três salários de indenização

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A mudança da Ancine (Agência Nacional do Cinema) do Rio para Brasília, anunciada por Jair Bolsonaro, custará caro para os cofres públicos. Cada servidor deslocado de cidade terá direito a receber, por exemplo, até três salários de indenização para arcar com os custos da mudança.

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro - Pedro Ladeira/Folhapress

EM MÉDIA

O órgão tem hoje 345 servidores de carreira. A média salarial varia de R$ 9 mil, para os que têm ensino médio, a R$ 18 mil, pagos aos que têm ensino superior.

TETO

Funcionários em cargos como os de superintendentes, diretores e secretários e que não têm casa em Brasília receberão auxílio-moradia. O valor varia de R$ 1.800 a até 25% do salário da pessoa.

QUERO FICAR

Um outro problema deve surgir: a grande maioria dos servidores fez concurso para trabalhar no Rio de Janeiro. É provável que haja resistência à mudança de cidade.

VAGA

Os trabalhadores podem invocar questões familiares ou de saúde para permanecerem onde estão. Eles ficariam, assim, à disposição para serem deslocados para outros lugares do governo –que teria que fazer novas contratações para, se for o caso, substituí-los.

MUDA TUDO

Como a coluna antecipou na quinta (18), Bolsonaro estava contrariado com a área do cinema e planejava extinguir ou pelo menos mudar o desenho da Ancine.

GOTA

Procuradores de São Paulo decidiram pedir a investigação de vazamentos sobre Lula em um processo. Mas, no caso, a informação divulgada favorecia o ex-presidente e causava constrangimento ao MPF (Ministério Público Federal).

GOTA 2

Na semana passada, o procurador Silvio Marques, do MP de SP, pediu que o juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública informasse quem teve acesso ao depoimento de Carlos Paschoal, delator da Odebrecht. Ele afirmou ter sido “quase coagido” por procuradores a fazer um relato sobre o sítio de Atibaia, frequentado por Lula e reformado pela empreiteira.

LUZ

Marques dizia que o vazamento era ilegal pois o depoimento, "salvo melhor juízo" era sigiloso. Errado, respondeu o juiz Fausto Seabra. O processo é público e qualquer um pode acessá-lo.

PEN DRIVE

Os jornalistas, por sinal, conseguiram cópia das falas e imagens do delator no próprio cartório da 3ª Vara.
 


 

MÁGICA

A atriz Totia Meireles é a mestre de cerimônias do espetáculo “Pippin”, que teve sessão especial no Teatro Faap, em São Paulo, na quinta (18). Os atores Eva Wilma, Leopoldo Pacheco e Marcelo Serrado compareceram, assim como as atrizes Teca Pereira e Renata Ricci


VAMOS FICAR

“Brasil, Ame-o ou Deixe-o”, que aparece em um dossiê de projetos aprovados pela Ancine enviados ao presidente Jair Bolsonaro, começará a ser filmado em agosto.

RETRATO

Antonio Ferraretto D’Avila, diretor do longa, diz que concebeu o filme em 1978. Com a redemocratização, o projeto acabou perdendo o sentido.

“Mas agora, do jeito que o Brasil está, eu tirei ele da gaveta para traçar o paralelo entre antes [a ditadura militar] e agora”, explica.

 RETRATO 2

“Eles estão querendo triturar a Ancine e o cinema nacional. A expressão patrulha ideológica define bem a situação que estamos vivendo agora”, diz D’Avila. 

CHAMAS

O cantor Pedro Luís compôs uma música que fala sobre o incêndio no Museu Nacional, no Rio, em 2018. A faixa, intitulada “Cores do Fogo”, estará no vinil “Macro”, que será lançado em novembro.  

CHAMAS 2

“Ardeu/ E um museu de nós se foi/ Chamou, me consumiu/ Acendeu /Incandesceu, sumiu/ A cor do fogo me hipnotizou/ Regras de um jogo de deixar queimar/ E a labareda a mim me pareceu/ O apocalipse a coreografar”, diz a letra.

DOIS EM UM

A escritora Janaína da Cunha, bisneta de Euclides da Cunha, vai lançar duas obras na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no segundo semestre.

COMBO

Uma delas é o romance adolescente “Ela e Ele - Rabisco de Amor”. A outra, “Palavra de Mulher”, é um “lifestyle feminino poético”, como ela define.


 

NA TELA

O ator Caco Ciocler e a atriz Tuna Dwek conferiram o documentário “Shoah” no Museu da Imagem e do Som, na semana passada. O presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil), Fernando Lottenberg, e o vice-cônsul de Israel em SP, Orni Ringer, também compareceram.


CURTO-CIRCUITO

A peça “Eu Telma”, com solo de Nicole Marangoni, tem sessão de estreia para convidados. Nesta segunda (22), às 21h, no Teatro Aliança Francesa, no centro de São Paulo.  

Rita Lee lança o seu livro infantil “Amiga Ursa - Uma História Triste” em sessão de autógrafos promovida nesta segunda (22) pela Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Às 15h. 

O Banco MUFG Brasil celebra cem anos de presença no país com coquetel para convidados realizado nesta segunda (22) no Masp, em São Paulo. 

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI, VICTORIA AZEVEDO e GABRIEL RIGONI

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