Mônica Bergamo

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Para ministros do STF, carta de Léo Pinheiro não prova que Moro foi imparcial

A corte deve julgar se o ex-juiz foi ou não parcial ao condenar o ex-presidente

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carta em que Léo Pinheiro reafirma acusações que fez a Lula no caso do tríplex teve efeito nulo sobre magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal). A corte deve julgar no segundo semestre se Moro foi ou não parcial ao conduzir o processo e condenar o ex-presidente.

Na oportunidade, esclareci que o apartamento nunca tinha sido colocado à venda porque o ex-presidente Lula era o seu real proprietário e as reformas executadas foram realizadas seguindo suas orientações e de seus familiares. O ex-presidente e sua família foram ao tríplex e solicitaram reformas como a construção de um quarto, mudanças na área da piscina etc. Tudo devidamente testemunhado por funcionários da empresa que acompanharam a visita e prestaram testemunhos sobre isso.
"Na oportunidade, esclareci que o apartamento nunca tinha sido colocado à venda porque o ex-presidente Lula era o seu real proprietário e as reformas executadas foram realizadas seguindo suas orientações e de seus familiares. O ex-presidente e sua família foram ao tríplex e solicitaram reformas como a construção de um quarto, mudanças na área da piscina etc. Tudo devidamente testemunhado por funcionários da empresa que acompanharam a visita e prestaram testemunhos sobre isso." - Reprodução

VAZIO 

Para ministros que analisam o tema, a carta reforça, mas não traz novidades ao que já havia sido dito por Pinheiro sobre Lula em depoimento judicial nem prova que Moro foi imparcial. Ele nem sequer é citado no texto.

É VERDADE 

Na correspondência, Pinheiro diz que não sofreu pressão de procuradores da Lava Jato para incriminar o ex-presidente. “Não menti nem fui coagido”, afirma.

TRAJETO 

Pinheiro, no início da Lava Jato, optou por permanecer em silêncio e nada falou sobre Lula. Depois de condenado, ele começou a negociar delação premiada. Num depoimento a Moro, afirmou que a reforma do tríplex atribuído ao petista foi paga com recursos de propina de contratos da OAS com a Petrobras.

TRAJETO 2 

defesa de Lula sustenta que ele foi pressionado e mudou repentinamente a versão, envolvendo o ex-presidente para obter benefícios judiciais. Pinheiro diz que suas declarações foram espontâneas.

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