O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, designou uma promotora do júri para acompanhar a investigação sobre as nove mortes em Paraisópolis. A informação foi dada por ele a parlamentares e entidades que o visitaram na segunda (2).
SENDO CLARO
A iniciativa mostra, no entendimento dos deputados, que o caso será tratado como investigação de homicídio.
COLETIVO
No encontro estavam representantes da OAB, do Sindicato dos Advogados de SP, do grupo Prerrogativas, da Rede Contra o Genocídio da População Jovem, do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), da Fundação Alana e parlamentares como Paulo Teixeira (PT-SP), Carlos Zaratini (PT-SP) e Erica Malunguinho (PSOL-SP).
ESPERA
A Associação de Moradores de Paraisópolis afirma que não foi procurada pelos governos estadual e municipal para falar do episódio em que nove pessoas morreram após uma ação da Polícia Militar em um baile funk na comunidade da zona sul de São Paulo, no domingo (1º).
ESPERA 2
“Não recebemos lamento nem posicionamento. Parece que foi só mais um caso, o que é triste”, diz o presidente da associação, Gilson Rodrigues. “Se fosse em bairro rico, teriam vindo até vestido de bombeiro”, ironiza ele.
TROMBONE
Grupos como a Coalizão Negra por Direitos e a Conectas vão oficiar entidades como a Organização dos Estados Americanos e a ONU para que elas apurem o caso. Eles também planejam uma manifestação na quarta (4).
MICROFONE
E os deputados estaduais Carlos Giannazi (PSOL) e José Américo (PT) pediram que a Assembleia Legislativa de São Paulo convoque o secretário de Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, e o comandante da PM, Marcelo Vieira Salles, para esclarecer a ação em Paraisópolis.
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