Separada desde 2018, a apresentadora Luciana Gimenez agora está “conhecendo uma pessoa”. “Eu gosto de ficar sozinha, fiquei casada muito tempo, então tô curtindo”, diz ela, que não dá mais detalhes sobre o romance. A união com o vice-presidente da RedeTV, Marcelo de Carvalho, durou 12 anos.
Luciana estava perdida pelos corredores da Sapucaí, buscando informações sobre o terceiro camarote da noite pelo qual ela passaria na madrugada de terça (25). “Esse corre-corre é insuportável, não paramos nem dez minutos num camarote", desabafa Lucas Jagger, filho da apresentadora, que estava acompanhada de cinco assessores.
No trajeto, posou para selfies, respondeu a elogios e pegou um cartão de visita de um casal que se convidou para uma aparição em seu programa, o "SuperPop". "Ah, [tirar fotos com fãs] faz parte, né? Mas o povo é bonzinho. E se você não tá a fim de fazer esse tipo de coisa, não sai [de casa]. Tem que ser simpática", diz.
Em menos de dez minutos, Luciana troca a roupa amarela que vestia por um conjunto preto —cor do abadá de uso obrigatório dos foliões do camarote N1. "Foi rapidinho, né? A gente é travesti. Daqui a pouco vou colocar o meu tênis porque machuquei meu pé ontem", conta.
Para ela, as escolas de samba devem abordar o tema que quiserem. “Tudo é válido, tudo é aprendizado”, avalia. “Sou partidária de ninguém se meter na vida dos outros”, diz. “Cada um é o que quer. Você tem que viver a sua vida e ser feliz. Todo mundo faz o que quiser, só não enche o saco de ninguém.”
E o que ela está achando do governo Bolsonaro? A apresentadora engatava uma resposta, mas foi interrompida por um dos assessores. "Eu queria que você parasse de fazer pergunta sobre política, por favor. Acabou!"
Luciana e a fotógrafa pediram calma a ele. Em seguida, quando tentou fazer outra foto da apresentadora, a fotógrafa levou um tapa na câmera, do mesmo assessor. Luciana repudiou o comportamento.
"Amor, sabe o que que é? É que às vezes tem um povo maldoso, sabe. Ele tava meio ressabiado, tem muita gente aqui”, disse ela à coluna. “Deve ter sido um engano, você me desculpe, ele é gente boa”, diz Luciana sobre o ocorrido.
Ao cruzar a área da concentração das escolas, uma gari corre na direção da apresentadora e dá um beijo e um abraço nela.
Depois, ela retoma o tema política. "O [presidente Jair] Bolsonaro quem inventou fui eu, né? Como ele mesmo diz", continua. "Porque o primeiro programa de TV a que ele veio foi o nosso. Como profissional, acho incrível que o SuperPop lançou o presidente."
"Vou te falar uma coisa do Bolsonaro. Ele não é treinado para poder falar direito. Ele fala o que pensa e é muito brincalhão. Sei disso porque ele faz isso no meu programa. Não tô defendendo, tô dizendo que ele é assim, fala o que é pensa. Isso é bom, é ruim. Adianta ficar criticando?".
com BRUNO B. SORAGGI, BRUNO FÁVERO e VICTORIA AZEVEDO, do Rio
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.