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Bolsonaro não está à altura do cargo se apoiou ato contra o Congresso, diz Celso de Mello

Decano do STF cita crime de responsabilidade e afirma que, 'se confirmada', convocação de presidente contra o parlamento e Supremo demonstra 'visão indigna'

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello afirma que a conclamação do presidente Jair Bolsonaro para ato contra a corte e o Congresso, "se confirmada", revela "a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de Poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático!!!".

Decano do tribunal, ele enviou a mensagem por escrito à Folha. No texto, Celso de Mello afirma ainda: "O presidente da República, qualquer que ele seja, embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República".

O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Planalto - Pedro Ladeira-18.fev.20/Folhapress

Os crimes de responsabilidade são passíveis de pena de perda do cargo –ou seja, de impeachment.

A manifestação do magistrado é uma reação à informação de que Bolsonaro enviou vídeos em grupos de WhatsApp que conclamam a população a ir às ruas no dia 15 de março protestar contra o STF e o Congresso.

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