Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Mônica Bergamo

Governador do CE propõe emenda à Constituição proibindo anistia a policiais

A principal reivindicação dos policiais amotinados é o perdão por terem aderido ao movimento

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE), enviou à Assembleia Legislativa um projeto de emenda à Constituição do estado proibindo qualquer tipo de anistia a militares que fazem motim.

A principal reivindicação dos PMs cearenses que participam de uma greve ilegal que já dura dez dias no estado é o perdão por terem aderido ao movimento. 

Santana, no entanto, tem sido irredutível neste ponto. A categoria, pela lei, não pode fazer greve e todos os que aderiram a ela devem ser punidos, defende ele.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), na sede do governo, em Fortaleza
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT) - Camila de Almeida/Folhapress

A iniciativa do governador, segundo interlocutores dele, é evitar que, mais tarde, deputados ou mesmo um sucessor dele no governo acabe concedendo a anistia, o que tem sido comum em vários estados.

 

No ano passado, por exemplo, o Espírito Santo concedeu anistia a policiais que participaram de um motim em 2017.

O motim tem tido consequências graves no estado: desde que ele começou, 170 pessoas já foram assassinadas. A média de homicídios, de seis por dia, chegou a 37 em um dos dias de paralisação. Viaturas foram sequestradas e tiveram os pneus esvaziados.

O presidente Jair Bolsonaro autorizou uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e as Forças Armadas e a Força Nacional passaram a atuar no estado, policiando as ruas. Ele renovou hoje a operação por mais uma semana.

LINK PRESENTE: Gostou desta coluna? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.