O estado de SP está mapeando a situação de 800 mil alunos em condições de extrema vulnerabilidade que dependiam da merenda escolar para comer. A distribuição das refeições, no entanto, está suspensa junto com o cancelamento das aulas.
LADO
A ideia, diz o secretário estadual Rossieli Soares, é distribuir renda, como o Bolsa Família, diretamente aos estudantes que mais precisam. “Cuidaríamos das pessoas e geraríamos renda para as comunidades, turbinando a economia local”, diz ele.
DIRETO
A proposta, defendida pelo Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), prevê que parte dos recursos para renda direta venha dos R$ 4 bilhões que o MEC distribui anualmente às cidades para ajudar na compra da merenda.
OUTRA IDEIA
O ministro Abraham Weintraub, no entanto, prefere que a comida seja distribuída nas escolas —indo de frente à determinação dos governadores, que suspenderam as aulas para evitar aglomerações em frente aos colégios.
QUARENTENA
com BRUNO B.SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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