A Prefeitura de São Paulo decidiu investigar a rede Prevent Senior, que vende planos de saúde e tem uma rede própria de hospitais.
A rede registrou a primeira morte por coronavírus no país, na terça (17), de um homem de 62 anos que tinha hipertensão e hiperplasia prostática. E é acusada de não ter avisado que a doença havia sido confirmada em um de seus pacientes, como manda a lei, na terça (17).
A informação só teria sido dada ao governo de São Paulo depois do óbito.
"Nós vamos abrir uma investigação rígida", diz o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. "Eles tinham obrigação, como todos os hospitais, de notificar toda e qualquer confirmação de casos de coronavírus. E só procuraram o governo de São Paulo depois da morte", afirma.
Nesta quarta (18), a Prevent Senior anunciou que isolou o hospital Sancta Maggiore, que mantém no Paraíso, porque já tinha registrado 202 casos suspeitos e 8 confirmados da doença.
Edson Aparecido diz que a equipe da prefeitura entrou no hospital na quarta (18) e não encontrou ninguém na UTI.
Segundo ele, a vigilância sanitária já está com uma equipe "fazendo levantamentos, exigindo todos os protocolos de internação".
Edson Aparecido diz ainda ser necessário investigar a informação de que quatro mortes suspeitas de coronavírus tenham ocorrido no hospital Sancta Maggiore, que pertence à Prevent Senior.
A coluna enviou mensagem à assessoria de imprensa da Prevent Senior, mas ainda não obteve resposta.
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