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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu Coronavírus

Mandetta rejeita demissão de formulador da estratégia de combate ao coronavírus

Wanderson Oliveira pediu para sair do cargo nesta quarta após ministro avisar que será demitido até sexta-feira

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Em reunião na tarde desta quarta (15) com deputados da comissão externa que analisa propostas para o combate à crise da Covid-19, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reafirmou que deve sair do cargo —embora tenha dito que não saiba quando ou quem será seu sucessor.

O ministro ainda afirmou que o pedido de demissão do secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira, não foi aceito por ele e nem pelo secretário-executivo da pasta, João Gabbardo.

Os parlamentares presentes entenderam o movimento como uma afronta à vontade de Jair Bolsonaro (sem partido). Oliveira é um dos principais nomes do Ministério da Saúde à frente das ações de controle do coronavírus, o que inclui as recomendações de isolamento social rejeitadas pelo presidente.

Brasília, 15.04.2020. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa de reunião com deputados da comissão externa que analisa propostas de ações preventivas ao coronavírus
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa de reunião com deputados da comissão externa que analisa propostas para o combate à crise da Covid-19, em Brasília - Divulgação

Wanderson Oliveira pediu demissão na manhã desta quarta após Mandetta avisar à equipe que será demitido da pasta até sexta-feira. ​Conforme revelado pela coluna, o secretário de vigilância enviou carta aos funcionários de sua área afirmando que "a gestão de Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto".

Oliveira ainda disse que "só Deus para entender o que querem fazer".

O secretário de vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira - Marcello Casal Jr. - 14.abr.2020/Agência Bras

Na manhã desta quarta-feira, Bolsonaro disse que resolverá "a questão da Saúde" para que seja possível "tocar o barco". "Pessoal, estou fazendo a minha parte", disse o presidente a apoiadores que o aguardavam na frente do Palácio do Alvorada pela manhã. "Resolveremos a questão da Saúde no Brasil para tocar o barco", afirmou.

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