Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Mônica Bergamo

Paulo Marinho pedirá investigação sobre devassa em suas contas bancárias

Banco Central afirma que não comenta caso específico e diz que, "por vezes", é a Justiça que demanda "tais pesquisas"

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A defesa de Paulo Marinho apresentará um requerimento nesta quinta (21) para que o Ministério Publico Federal investigue eventual devassa que estaria sendo feita nas contas bancárias dele em represália à entrevista que o empresário concedeu à Folha, publicada no domingo (17).

A informação de que contas dele estariam sendo verificadas pelo Banco Central circulava desde a quarta (20). A coluna chegou a pedir um posicionamento à instituição. Nesta quinta (21), o site O Antagonista publicou que "alguém poderoso em Brasília está demandando informalmente dados bancários" de Marinho.

O empresário Paulo Marinho, ao chegar à sede da Polícia Federal no Rio
O empresário Paulo Marinho, ao chegar à sede da Polícia Federal no Rio - Guito Moreto / Agência O Globo

"Ficamos impressionados", diz o advogado Flávio Mirza, que representa o empresário e apresentará o pedido de investigação.

O Banco Central enviou a seguinte resposta à coluna: “O BC não comenta caso específico. Cabe informar que, por vezes, a Justiça comanda tais pesquisas via BacenJud, um sistema eletrônico automatizado à disposição do Poder Judiciário. Nesses casos, as ordens de pesquisa e as respectivas respostas transitam no sistema sem a interferência ou o conhecimento do BC".

Marinho vai depor nesta quinta (21) no MPF sobre as afirmações que fez à Folha, de que um delegado da Polícia Federal vazou informações privilegiadas ao senador Flávio Bolsonaro sobre investigações que alcançariam Fabrício Queiroz, ex-assessor do gabinete dele quando exercia o mandato de deputado estadual.

Segundo Marinho, o próprio Flávio relatou a ele que, durante o segundo turno da eleição presidencial de 2018, enviou emissários à Superintendência da PF no Rio de Janeiro para se encontrar com o delegado-informante.

Pouco depois do encontro, Queiroz e a filha dele, Nathalia, foram demitidos –o pai, do gabinete de Flávio. E a filha, do gabinete de Jair Bolsonaro, que ainda era deputado federal.

Marinho depôs na quarta (20) na própria PF, em um inquérito aberto para investigar o vazamento.

LINK PRESENTE: Gostou desta coluna? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.