Uma nova pesquisa sobre cloroquina vai incluir pacientes que estão sendo internados no hospital de campanha do Maracanã, no Rio de Janeiro. A ideia é que 440 doentes sejam incluídos na pesquisa.
TENTATIVA
Ela é coordenada pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina Tropical. A previsão é que a metade dos pacientes, de gravidade moderada, receba o medicamento, e a outra metade, placebo.
TORCIDA
O uso da hidroxicloroquina segue gerando polêmica: na segunda-feira (11), seguidores do presidente Jair Bolsonaro subiram no Twitter a hashtag “TeichLiberaCloroquina”, para pressionar o ministro da Saúde, Nelson Teich, a autorizar o uso generalizado do medicamento.
TORCIDA 2
O próprio Bolsonaro voltou a fazer referência à droga.
LIMITE
Um novo e grande estudo publicado no The New England Journal of Medicine, um dos mais importantes periódicos científicos do mundo, mostrou que a hidroxicloroquina não teve eficácia para a redução de mortes ou para impedir a intubação do paciente no grupo avaliado.
LIMITE 2
Apesar de ser uma evidência importante da eventual pouca eficácia do medicamento, o estudo norte-americano tem limitações.
SORTEIO
Os pacientes não foram divididos em grupos exatamente iguais nem foram escolhidos aleatoriamente para receber o medicamento —o que permitiria dizer com segurança que a única diferença entre os resultados observados seria de fato o tratamento com a hidroxicloroquina.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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