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Governador Camilo Santana diverge do PT e diz ser 'absolutamente contra' atos nas ruas

Declaração aprofunda dissidência deflagrada no partido

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O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou nesta sexta-feira (5) ser contra a realização de manifestações durante a crise provocada pelo novo coronavírus no país.

"Sempre apoiarei o engajamento dos brasileiros em defesa da democracia, uma de nossas maiores riquezas. Mas sou absolutamente contra a realização de quaisquer atos nas ruas neste momento grave de pandemia. Há no Ceará um decreto que proíbe aglomerações, e deve ser respeitado", escreveu nas redes sociais.

Governador do Ceará, Camilo Santana (PT), durante entrevista à Folha em seu Gabinete, no Palácio da Abolição, em Fortaleza
Governador do Ceará, Camilo Santana (PT), durante entrevista à Folha em seu Gabinete, no Palácio da Abolição, em Fortaleza - Jarbas Oliveira - 3.mar.2020/Folhapress

A declaração aprofunda a dissidência deflagrada no partido desde o anúncio de atos denominados antirracistas e antifascistas anunciados para o próximo domingo (7).

Na quinta (4), líderes da Rede, do PSB, do PDT, do Cidadania, do PSD e até o senador Jaques Wagner (PT-BA), vice-líder que está no exercício da liderança do partido no Senado, assinaram nota conjunta que aconselhava as pessoas a não se manifestarem por causa da epidemia do novo coronavírus

Já o PT lançou uma nota nesta sexta dizendo que apoia, sim, as manifestações. E afirmando que Wagner não tinha conhecimento da posição da legenda.

Ao contrário da nota divulgada na quinta (4) pelos senadores de oposição, que dizia não ser "ainda" o momento para manifestações porque "a vida e a segurança dos brasileiros" deve ser preservada, o PT recomenda que as pessoas se protejam nos protestos, sem deixar de participar deles.

"Nós, do Partido dos Trabalhadores, somos solidários aos que participam destes atos e sofrem os ataques da repressão e de provocadores", diz o texto assinado pela presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, e pelos líderes do partido na Câmara, deputado Enio Verri, e no Senado, Rogério Cavalho,

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