O Icomos (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) enviou um ofício ao governo federal relatando extrema preocupação com a atual administração do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
O documento foi enviado aos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente, e ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, assim como à diretora e representante da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.
Desde maio, o Iphan é dirigido por Larissa Peixoto, mulher de um amigo da família Bolsonaro, formada em hotelaria e com carreira na pasta do Turismo. A nomeação de Peixoto está sendo questionada na Justiça.
Na semana passada, o ministro do Turismo nomeou Marco Antonio Ferreira Delgado, ex-assessor do gabinete do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), para ocupar o cargo de chefe de gabinete do Iphan.
No texto, assinado pelo presidente do Icomos, Toshiyuki Kono, a entidade pede que o governo nomeie profissionais qualificados para o Iphan, a fim de continuar "o trabalho exemplar de conservação que o país alcançou no passado".
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