Um mês antes de emitir na sexta (12) o pedido que levou a ativista Sara Winter à prisão temporária na segunda (15), a Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou representação solicitando investigação e detenção preventiva da mesma.
A ação foi protocolada no dia 14 de maio pelo vice-presidente do PDT municipal em São Paulo, Gabriel Cassiano Finzetto. A PGR alegou que outra manifestação semelhante já havia sido protocolada.
“Os elementos apresentados já eram suficientes para justificar uma prisão preventiva, que poderia ter sido requerida e evitado esse atentado [em que membros do grupo 300 do Brasil, liderado por Sara, atiraram fogos de artifício contra o prédio do STF]”, diz o advogado Leandro Bauch, que assina a representação.
Segundo a procuradoria, as representações foram arquivadas porque já existia uma investigação com o mesmo objeto em curso e porque as informações fornecidas na representação não traziam novidades ou representavam avanço em relação do que já constava no procedimento instaurado.
A PGR afirma ainda que quanto a eventuais pedidos de prisão preventiva, essa providência cabe ao investigador e depende de fatores como o momento e os indícios reunidos durante a investigação preliminar.
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