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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Djamila Ribeiro denunciará Twitter no Ministério Público por 'explorar o racismo e a misoginia'

Escritora e colunista da Folha foi criticada no fim de semana por propaganda de aplicativo de mobilidade

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A escritora e colunista da Folha Djamila Ribeiro vai ingressar com uma representação no Ministério Público contra o Twitter. Ela alega que a rede social “explora economicamente o racismo e a misoginia” e “lucra com ataques sem defesa a mulheres negras”.

Djamila foi um dos assuntos mais comentados daquela plataforma no fim de semana, quando ela foi alvo de críticas por ter veiculado um conteúdo comercial pago pela empresa de mobilidade 99 em um momento em que entregadores de aplicativos fazem greves por melhores condições de trabalho.

“A gente entende que essas pessoas são levianas, fazem ataques descabidos", afirma à coluna Djamila, que diz já ter manifestado apoio às paralisações dos entregadores. "Mas entendemos que o Twitter permite”, afirma.

A escritora também registrou boletim de ocorrência por ameaças recebidas por ela e por sua filha devido à repercussão do fim de semana.

Por meio de nota, o Twitter diz saber que “ainda temos a avançar em nossos esforços para promover conversas cada vez mais saudáveis”, mas que tem “tomado uma série de medidas nos últimos anos para endereçar esse compromisso, incluindo a revisão de regras e políticas”.

“O Twitter tem sido o lugar em que movimentos da sociedade, como por exemplo #VidasNegrasImportam, #ÉCoisaDePreto, #MeuExAbusivo e #MeuAmigoSecreto, nascem ou ganham visibilidade", afirma a plataforma.

Leia abaixo a íntegra da nota do Twitter:

"Sabemos que ainda temos a avançar em nossos esforços para promover conversas cada vez mais saudáveis no Twitter, e estamos abertos à colaboração de diferentes partes interessadas em nos dar sugestões de como fazer as pessoas se sentirem mais seguras em se expressar na plataforma.

Dito isso, é importante ressaltar que temos tomado uma série de medidas nos últimos anos para endereçar esse compromisso, incluindo a revisão de regras e políticas, como a de conduta de propagação do ódio; o aumento na detecção proativa, via tecnologia, de conteúdos potencialmente abusivos; e o lançamento de dezenas de recursos e funcionalidades para que as pessoas possam controlar sua experiência na plataforma, como a possibilidade de ocultar Tweets o experimento que limita quem pode responder a um Tweet, por exemplo.

"Além disso, por sua característica aberta e pública, em que diferentes perspectivas podem ser acessadas por todas as pessoas que usam a plataforma, o Twitter tem sido o lugar em que movimentos da sociedade, como por exemplo #VidasNegrasImportam, #ÉCoisaDePreto, #MeuExAbusivo e #MeuAmigoSecreto, nascem ou ganham visibilidade."

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