A epidemia do novo coronavírus fez a fila de estrangeiros que precisam regularizar sua situação no Brasil —entre eles, executivos de grandes empresas— explodir na Polícia Federal, que paralisou as atividades durante alguns meses. Uma assembleia reunirá nesta terça (26) cerca de 60 empresas para discutir a situação.
FILA
A fila de executivos se soma à de refugiados. O Brasil reconheceu esse status para cerca de 50 mil venezuelanos até agosto de 2020. Boa parte deles ainda precisa se regularizar. Uma alternativa para solucionar o problema é formar um mutirão para que as companhias ajudem os refugiados a resolverem a situação, o que ajudaria a fila a diminuir.
CONTA
Segundo a advogada Diana Quintas, vice-presidente da Associação Brasileira de Migração e Mobilidade Internacional, sem isso as pessoas não conseguem sequer ser incluídas na folha de pagamento das empresas ou fazer investimentos, comprometendo negócios estrangeiros no Brasil.
JUNTOS
Só a advogada cuida de 60 famílias estrangeiras que têm que resolver sua situação. Em 2020, ela tratou de 1.667 executivos que precisavam se regularizar. O painel de discussões vai reunir membros das empresas, da PF, do Comitê Nacional para os Refugiados, do Ministério da Justiça e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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