O secretário estadual de Educação de SP, Rossieli Soares, iniciou tratativas com farmacêuticas e no próprio governo para tentar garantir que novas doses de vacinas adquiridas para a imunização no estado sejam direcionadas prioritariamente a professores.
Ele já teve uma reunião virtual com executivos da Pfizer e deve se reunir na tarde desta quinta (4) com representantes da empresa e com o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.
Rossieli deve conversar também com executivos da Johnson & Johnson.
A ideia é promover uma vacinação rápida e massiva entre professores, como forma de diminuir o risco de contaminação pelo novo coronavírus em sala de aula.
As escolas vão permanecer abertas no estado mesmo depois que todas as cidades de São Paulo passaram novamente para a fase vermelha, com número explosivo de novas contaminações e internações.
Rossieli afirmou que as portas tinham que estar abertas para "os que mais precisam". Mas aconselhou aos pais que têm condições de manter os filhos estudando remotamente que que permaneçam "à distância".
O Ministério da Saúde divulgou nesta semana que já chegou a um acordo com a Pfizer para o fornecimento de vacinas.
O problema agora é a disponibilidade de doses. A farmacêutica já disse que só teria 9 milhões para fornecer ao Brasil até junho. A maior parte delas chegaria ao país apenas no segundo semestre.
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