Jair Bolsonaro mantém o mistério sobre quem indicará para a vaga de Marco Aurélio Mello no STF (Supremo Tribunal Federal), que se aposenta em julho. O presidente já disse a interlocutores que a chance de não indicar nenhum dos nomes que aparecem nas listas de candidatos beira os 10%.
GRANDE CHANCE
A leitura de algumas pessoas é que ele já sinaliza que pode, sim, surpreender —como quando indicou Kassio Nunes Marques para a Corte. Ele nunca tinha entrado para valer em lista de ministeriáveis supremos.
CAMPANHA
Nunes Marques, por sinal, tem reforçado a campanha do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins, para o cargo. Ele se encaixa no perfil “terrivelmente evangélico” que Bolsonaro diz querer para o Supremo.
EM LINHA
Nunes Marques tem votado alinhado aos interesses do Palácio do Planalto, e há uma expectativa de que tenha influência na indicação. A eventual escolha de Martins abriria uma vaga no STJ que poderia também acomodar correntes do Judiciário.
MÃO NA MASSA
Religiosos têm dito que preferem o advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga. Além de “terrivelmente”, ele é também pastor evangélico —e tem apoio de ministros do STF.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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