O advogado criminalista Nythalmar Filho, do Rio de Janeiro, está prestes a fechar acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República). A colaboração deve ter como foco o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e procuradores que atuaram na Operação Lava Jato no estado.
BEM ALTO
Os relatos de Nythalmar, segundo pessoas familiarizadas com as negociações na PGR, revelariam uma forma de atuar de Bretas em aliança com procuradores que repetiriam os métodos de Sergio Moro no Paraná.
ALTO 2
Moro foi considerado suspeito no caso do tríplex do Guarujá de Lula, o que levou à anulação de todo o processo.
LEGAL
As mensagens hackeadas entre Moro e procuradores foram citadas no julgamento do ex-juiz, embora não integrassem o processo por serem provas ilegais. As que Nythalmar deve apresentar seriam legais, pois são de seu próprio arquivo.
A BOMBA
No julgamento de Moro, em março, o ministro Gilmar Mendes citou Nythalmar, considerado “homem-bomba” da Lava Jato do Rio. Mendes disse que “o que se fala em torno dessa 7ª Vara é de corar frade de pedra”. Bretas afirmou que tem “consciência tranquila da lisura do trabalho ali desempenhado”.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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