Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu Coronavírus

Coronavac tem menor efetividade entre idosos de mais de 80 anos do que mostrou estudo clínico do Butantan, diz pesquisa

Cientistas se debruçaram sobre testes feitos em idosos para detectar a infecção

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Um estudo feito pelo Vebra Covid-19, que reúne cientistas de instituições nacionais e internacionais, está pesquisando a efetividade da Coronavac entre idosos de mais de 70 anos depois que a vacina foi aplicada massivamente no Brasil.

VIDA REAL 

Os dados iniciais mostram que a efetividade entre os que têm mais de 80 anos foi menor que a eficácia global encontrada nos estudos clínicos realizados pelo Instituto Butantan no Brasil, de 50,7%.

VIDA REAL 2 

Já nas faixas mais próximas dos 70 anos, a efetividade bateu com a do estudo feito pelo Butantan. A pesquisa está sendo finalizada e deve ser divulgada na próxima semana.

VIDA REAL 3 

Para chegar aos resultados e verificar o impacto real da vacinação na redução de casos (ou seja, a efetividade do imunizante), os cientistas pesquisaram os resultados de testes para a Covid-19 de todos os bancos de dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

VIDA REAL 4 

Os exames foram feitos em pessoas com sintomas da doença e que buscaram as unidades para fazer o teste e confirmar se estavam ou não infectadas.

VIDA REAL 5 

A pesquisa não revela o que aconteceu depois que a pessoa fez o teste —se seguiu com sintomas leves ou se a doença agravou.

VIDA REAL 6 

Um dos objetivos das vacinas, além de tentar evitar a infecção, é prevenir o agravamento e os óbitos causados pelo novo coronavírus.

NO BRASIL 

A proporção de mortos por Covid-19 entre os maiores de 80 anos, faixa etária com a vacinação contra a doença em etapa avançada, caiu quase 60% entre janeiro e abril no Brasil. Os dados são de levantamento feito pela Folha no Sistema de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde.

LISTA 

O Vebra Covid-19 é formado por pesquisadores da Fiocruz, das universidades norte-americanas de Stanford, Yale e Flórida, da Universidade de Brasília (UnB), do Instituto de Saúde Global de Barcelona e da Secretaria de Saúde de SP.

QUARENTENA

com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO

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