O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin manifestou contrariedade a colegas da corte pelo fato de seu nome ter virado uma espécie de adjetivo, ou "xingamento", nas discussões sobre a indicação de um novo ministro para o tribunal. O futuro magistrado substituirá Marco Aurélio de Mello, que se aposentará no dia 5 de julho.
BOM EXEMPLO
Um dos cotados é o advogado-geral da União, André Mendonça, que está sofrendo intenso bombardeio de líderes do Centrão —em especial do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
EXEMPLO 2
Um dos argumentos usados por políticos junto ao governo é o de que Mendonça será, no futuro, o “Fachin do Bolsonaro”. O ministro sempre foi alinhado com a esquerda. Uma vez no STF, apoiou a Operação Lava Jato, votou contra habeas corpus para evitar a prisão de Lula em 2018 e foi considerado um de seus maiores algozes.
BATE PAPO
Fachin comentou o fato há alguns dias com outros ministros antes da abertura de uma das sessões do Supremo, quando os magistrados costumam conversar informalmente sobre temas gerais.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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