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Descrição de chapéu Coronavírus

Casos da variante delta saltam para oito na cidade de São Paulo, diz secretário

Vacinação ajudará a controlar disseminação, afirma Edson Aparecido

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A cidade de São Paulo já registra oito casos de Covid-19 causados pela variante delta do novo coronavírus, detectada originariamente na Índia.

Um deles já tinha sido detectado na semana passada. Os sete novos casos foram revelados depois que a Prefeitura de São Paulo enviou 60 testes positivos de Covid-19 da região de Belenzinho para sequenciamento. O primeiro paciente infectado com a nova variante vive na região.

Vacinação contra a Covid-19 em posto montado em faculdade na zona sul de São Paulo - Rivaldo Gomes - 7.jul.21/Folhapress

O sacretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, afirmou à coluna que a delta, considerada uma variante de mais fácil disseminação, preocupa.

Ele acredita, no entanto, que a vacinação na cidade deve ajudar a frear o vírus.

"Vamos chegar nos próximos dias ao percfentual de 80% dos adultos maiores de 18 anos, o público-alvo da vacinação, imunizados com a primeira dose na cidade. Não há segredo, o que vai nos salvar é a vacina", afirma ele.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante delta já está presente em mais de 111 países. Pesquisas indicam que ela apresenta nível de transmissibilidade cerca de 50% maior do que as linhagens anteriores do vírus. E que as vacinas usadas hoje contra a Covid-19 têm menor resposta neutralizante nesta cepa.

No Brasil, a delta foi identificada em maio, no Maranhão, seguido do Rio de Janeiro e, no dia 5 de julho, em São Paulo. O caso paulista foi o primeiro com indícios de transmissão comunitária, ou seja, por pessoas que não viajaram ao exterior.

As características da variante têm levado países como Chile e Reino Unido a planejar um novo ciclo vacinal em sua população.

Na segunda (19), o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que um novo ciclo de vacinação contra o coronavírus será iniciado em 17 de janeiro de 2022 no estado.

Gorinchteyn disse que não se trata de uma dose de reforço. Ou seja, a partir de janeiro do próximo ano, toda a população paulista começará a ser vacinada novamente.

"Isto não é um reforço. Isto é uma necessidade que nós temos de estar sempre, anualmente, fazendo uma proteção. Nós chamamos de reforço vacinal quando eu uso uma terceira ou quarta dose. Nós estamos seguindo a prerrogativa das vacinas pra vírus respiratórios como da gripe, que anualmente recebem uma imunização", disse.


Segundo o secretário, a expectativa é que o Ministério da Saúde e o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) também tenham o entendimento de que é necessário o início do novo ciclo em janeiro. O governo de São Paulo, porém, iniciará a vacinação independentemente de um consenso, disse.

Índices melhores da pandemia de Covid-19 e o consequente afrouxamento de regras de circulação nas últimas semanas têm provocado um aumento de aglomerações de pessoas, acendendo um alerta em autoridades diante do aumento de casos registrados da nova cepa do coronavírus pelo país.

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