A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tenta provar que está viva para poder tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
CANCELADO
Em junho, a deputada foi a uma unidade do SUS em Brasília e conseguiu ser imunizada. Logo depois, porém, profissionais da saúde entraram em contato dizendo que o cadastro dela tinha sofrido uma baixa por óbito. Os documentos foram checados —e eram, de fato, de Gleisi, que está viva.
LOGO ELE
Pior: ao lado do nome completo constava um suposto apelido da petista: "Bolsonaro".
SOB ATAQUE
Ela consultou o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde, e ele recordou que o sistema da pasta sofreu um ataque de hackers no ano passado —e que por isso Gleisi aparece como morta. Na ocasião, Padilha acionou o Tribunal de Contas da União pedindo análise sobre a segurança digital do ministério. Gleisi agora enfrenta um trâmite burocrático para reativar seu cadastro.
ALVOS
Ainda em 2020, um segundo ataque hacker à base de dados do Ministério da Saúde, revelado pelo Estadão, contou com a inclusão de nomes ofensivos nos cadastros de outras figuras políticas.
ALVOS 2
A ex-presidente Dilma Rousseff, por exemplo, recebeu o xingamento "motherfucker" no campo de seu nome, além de "Vai Bolsonaro". Já a ex-deputada federal Manuela D'Ávila foi identificada como "petista", e o ex-presidente Lula, como "Luis Inacio Pingaiada da Silva".
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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