Uma pesquisa realizada com 1.532 executivos da área de saúde dos setores público e privado mostra que a maioria deles é formada por homens (56%, contra 44% de mulheres), jovens (40% têm entre 36 e 45 anos) e brancos (78%, contra 15,6% que se declararam de etnia parda, 4,1%, amarela, 2%, negra, e apenas 0,6%, indígena).
SALÁRIO
O questionário perguntou qual era a remuneração dos gestores: 29,83% ganham entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. Outros 31,4% recebem entre R$ 20 mil e R$ 40 mil.
MESMO LUGAR
A concentração dos profissionais (gerentes, diretores, presidentes, sócios, supervisores, coordenadores ou superintendentes) responsáveis por planejar, implementar e avaliar serviços de saúde e recursos como pessoal, medicamentos, equipamentos e informações, é reveladora: 51,68% dos gestores estão em São Paulo, que tem cerca de 22% da população brasileira. Em seguida vêm Rio de Janeiro, com 8,7%, e Minas Gerais, com 7%.
TREINO
O levantamento, realizado pelo Cbex (Colégio Brasileiro de Executivos de Saúde) revelou também a baixa capacitação dos executivos: 25,2% não receberam qualquer treinamento de liderança ou gestão nos últimos dois anos. E 22% passaram por dois treinamentos no período.
TECNO
Um dos maiores impactos da epidemia da Covid-19 apontado por eles foi a transformação tecnológica das organizações nas quais atuam: 74,22% dizem que ela foi acelerada.
CAVEIRA NA AGULHA
com LÍGIA MESQUITA, BRUNO B. SORAGGI, VICTORIA AZEVEDO e BIANKA VIEIRA
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