Uma coalizão formada por entidades de profissionais de enfermagem de 28 países enviou uma queixa à ONU contra a União Europeia, Reino Unido, Noruega, Suíça e Cingapura por dificultarem a quebra de patentes de vacinas contra a Covid-19.
EM FALTA
Do Brasil, endossa a carta a Federação Nacional dos Enfermeiros. Os signatários afirmam que mais de 45% da população mundial ainda não recebeu nenhuma dose do imunizante e acusa esses territórios de violarem os direitos humanos. A queixa foi enviada à relatora especial da ONU para direitos à saúde, Tlaleng Mofokeng.
SEM RESPOSTA
"Os casos de Covid-19 continuam aumentando em várias partes do mundo, embora as empresas farmacêuticas e os governos tenham falhado em garantir que tratamentos e vacinas sejam distribuídos de forma equitativa para responder à pandemia", dizem as entidades.
LINHA DE FRENTE
A coalizão afirma que, na África e no Pacífico Ocidental, menos de um em cada dez profissionais estão totalmente vacinados. "A Covid-19 tirou a vida de pelo menos 115 mil profissionais de saúde em todo o mundo até agora", escrevem. "A escassez de vacinas significa que, em média, apenas dois em cada cinco profissionais de saúde e cuidados estão totalmente vacinados [no mundo]."
CONEXÃO
O envio da queixa foi articulado pelo pela Global Nurses United (GNU) e pela rede global progressista Progressive International (PI).
HOMENAGEM
Médicos do Hospital das Clínicas da USP homenagearam parceiros que doaram R$ 60 mihões para o combate à Covid durante cerimônia na terça (23), no teatro da Faculdade de Medicina da universidade, em São Paulo. Estavam presentes o secretário estadual de Saúde de SP, Jean Gorinchteyn, a diretora clínica do hospital, Eloísa Bonfá, e a diretora de responsabilidade social do BTG Pactual, Juliana de Paula, entre outros.
com LÍGIA MESQUITA, VICTORIA AZEVEDO, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.